Santa Teresa
Segurando o ar
sinto debater-me
contra as paredes do meu corpo
em busca da liberdade
nua e crua.
Minhas mãos íntimas
escalam minhas costelas
como à uma escada
agarrando-se à minha garganta
como à uma teresa e seus nós
na tentativa da desvairada fuga
pela escancarada boca
- que fala grego.
Segurando o ar
sinto debater-me
contra as paredes do meu corpo
em busca da liberdade
nua e crua.
Minhas mãos íntimas
escalam minhas costelas
como à uma escada
agarrando-se à minha garganta
como à uma teresa e seus nós
na tentativa da desvairada fuga
pela escancarada boca
- que fala grego.
Vomito-me.
Mostro meu avesso
ao mundo
despindo o couro velho e curtido
que jaz ao chão
rasgado no esgar
da ânsia de por fim
os laços que me atam
aos ossos.
Livre, posso cambalhotar
nos olhos sorridentes
de quem não pisca demais.
31/01/07
Mostro meu avesso
ao mundo
despindo o couro velho e curtido
que jaz ao chão
rasgado no esgar
da ânsia de por fim
os laços que me atam
aos ossos.
Livre, posso cambalhotar
nos olhos sorridentes
de quem não pisca demais.
31/01/07
Dedicado à este grande ator visceral que está fazendo um ótimo Joker e agora está cambalhotando livre por aí.
Postagens
3 comentários:
Muito bom o poema, mas isso nao eh surpresa, depois de ter lido os outros. Continue mandando.
E voce tem razao no seu comentario, realmente muitas vezes esqueco de como funciona o mundo em que vivemos. Talvez seja memoria seletiva. :)
beijo
Olá...
Acho que vou virar cambalhotas
E desatar os laços que me atam aos ossos...
Mais um belo, visceral e intenso poema, boa homenagem...
Abraços
Everaldo Ygor
Abraços
http://outrasandancas.blogspot.com/
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