quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Pausa pra poesia fresquinha...ops... nem tanto.


Mandala do Não
Não, negue.
Vivemos em negação.
Num eterno estado de nãos.
Não vivemos.
Negando vivemos
em estado de negação,
morremos.
Não.
Vivemos e morremos e vivemos
em negação.
Aceitar?
Não,
embota o peito
e o Sim, minúsculo,
preso entre
as papilas, auriculas e meatos
da carne.
17/01/2008

4 comentários:

Unknown disse...

Lindo poema! Putz, adorei mesmo! Daria uma ótima letra de música também. Tem mais?

Manda lá pra Camara, tenho certeza de que eles vão adorar também.

Depois quando puder dá uma olhada nos outros meus, que postei no blog de junho a setembro.

Everaldo Ygor disse...

Olá!
Uma ode ao Não, embora que bem baixinho dizemos Sim...
Essa vida é cheia de nãos, de portas fechadas e algumas abertas, por isso pulamos as janelas e driblamos os nãos...
Ótimo Poema para a relexão dos dias... Lirico como um bom Sim...
Abraços
Everaldo Ygor
http://outrasandancas.blogspot.com/

Anônimo disse...

Bah1 que massa o poema. já copiei para mim.
primeira visita que faço no teu espaço. Vou te add, ok?
falow!

Postmaster disse...

Hola... Tudo bem (ou não)?
Ainda tá com raiva de mim (ou não)?
Aperriada com tanta coisa a fazer (ou não)? Sei como é (ou não).
A gente se fala (ou não).
=]